Os trabalhadores técnico-administrativos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) realizarão uma paralisação nesta terça-feira (30/03), com o objetivo de reivindicar uma mesa de negociações com o governo estadual sobre as progressões congeladas, retroativos e reajuste salarial. É importante destacar que, segundo a lei de greve (Lei nº 7.783/89, art. 11), durante a paralisação deve ser mantido o mínimo de 30% dos servidores trabalhando, bem como os serviços essenciais como infraestrutura, TI, folha de pagamento, finanças e segurança, devem funcionar. Como forma de protesto, o SINTESPB recomenda que esses setores funcionem apenas em expediente interno (Lei nº 7.783/89, art. 11, §2º).
É lamentável que o governo estadual não esteja negociando com os servidores, demonstrando desvalorização e desrespeito com quem atua diariamente para garantir o funcionamento da universidade. É importante destacar que o direito à paralisação é assegurado tanto pela Constituição Federal (Art. 9º) quanto pela Lei de Greve (Lei nº 7.783/89, art. 2º), desde que sejam mantidos os serviços essenciais.
A paralisação dos técnico-administrativos é uma forma legítima de luta por melhores condições de trabalho e remuneração, e é fundamental que a comunidade acadêmica se solidarize com a causa. Trabalhadores valorizados atendem melhor a sociedade, por isso, investir no servidor é investir na Paraíba.
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