EDITORIAL: Chega, Bolsonaro!

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A Pandemia de COVID-19 está mudando a rotina da população mas não parece ter afetado a política nefasta de perseguição ao trabalhador, pelo contrário, enquanto os países desenvolvidos criam meios para manter a renda básica do povo, o Governo Jair Bolsonaro parece estar se aproveitando do caos para por em prática sua cruel perseguição ao trabalhador público e privado.

Ao contrário dos verdadeiros líderes mundiais, Bolsonaro vem questionando os cientistas e colocando sua ideologia de perseguição ao trabalhador em prática, mesmo durante a maior crise na saúde dos últimos 100 anos. Dentre as medidas, a MP927 que permite a suspensão dos contratos de trabalho sob o pretexto de enviar o trabalhador pra qualificação ( o que na prática significaria a suspensão dos salários durante 4 meses - e que foi revogado horas depois após pressão da oposição ) e a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde no trabalho; o corte de até 30% no salário de servidores públicos e seu infame pronunciamento onde ele nega todas as orientações da Organização Mundial de Saúde; do Fundo Monetário Internacional FMI[ 2 ] ; da comunidade científica internacional e dos exemplos de caos que assolaram países como a Itália, que tentou combater o "alarmismo" para salvar a economia e hoje acumula mais mortes do que a China e a Espanha, onde a situação é igualmente grave

Bolsonaro debocha da inteligência do povo brasileiro ao tentar impor sua opinião como fato científico, mesmo sendo desmascarado por cientistas; estudiosos e órgãos internacionais, a canalhice do presidente não tem limites, sendo capaz até de usar dados antigos e fake news para divulgar sua visão deturpada de mundo. Quando considera o impacto econômico, Bolsonaro considera apenas o curto prazo e cobra dos trabalhadores a conta pela crise que segundo o FMI será semelhante a crise de 2008/2009 - sem considerar as medidas tomadas pelo governo federal à epoca da tal crise, que permitiu que o Brasil atravessasse um tsunami como se fosse uma marolinha.

Não há adjetivo para a maldade que é, num país já em crise, cobrar a conta dos trabalhadores, enquanto existem alternativas que permitiriam uma recuperação econômico viável atingindo menos pessoas do que os já referidos cortes propostos.

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