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A Comissão de Negociação do SINTESPB/UEPB se reuniu nesta quinta-feira, dia 24, para avaliar o processo de negociação com o governo do estado. Na reunião realizada do dia 23 na SEPLAG, o governo propôs o descongelamento das progressões para o ano de 2015 e 2016 a partir de agosto. Isto significa que apenas os servidores que progrediriam em 2015 e em 2016 receberiam este benefício. Os servidores que têm progressão prevista para o ano de 2017 não seriam contemplados pela proposta do governo.
Os representantes do SINTESPB/UEPB e da ADUEPB refutaram a proposta por entenderem que não contemplaria todos os servidores. Segundo o presidente do SINTESPB/UEPB, Fernando Borges, não tinha como aceitar a proposta uma vez que nem todos os servidores progrediriam, figurando assim, uma injustiça. Dessa forma, as entidades reapresentaram uma contraproposta que contemplariam as progressões de 2015, 2016 e 2017 a partir da folha de pagamento de setembro. Para tanto, o governo ficou de estudar a proposta e dar uma resposta o mais breve possível.
O outro ponto de pauta das entidades, o reajuste de 4% no vencimento, foi descartado pelo governo com o argumento que não há como viabilizar nenhum tipo de reajuste salarial para não comprometer o gasto com o pessoal além do teto estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
Fernando Borges disse que a última reunião não pode ser considerada como um retrocesso, mas um obstáculo no processo de negociação. “Caso aceitasse a proposta feita pelo governo, as progressões já seriam implantadas no próximo pagamento, mas em prejuízo a uma parcela dos servidores que não seriam contemplados”, concluiu o presidente do SINTESPB/UEPB. Para Alexandre Siqueira, membro da Comissão de Negociação com o Governo, a negociação está em curso e, portanto, é necessária a compreensão de todos para que tal processo possa ser concluído o mais rápido possível, beneficiando a todos os servidores.
A próxima assembleia será marcada após a resposta do governo para que a categoria possa discutir e definir os termos da negociação. O SINTESPB/UEPB e a Comissão de Negociação reafirmam que as discussões realizadas junto ao governo do estado estão embasadas nos encaminhamentos feitos na última assembleia realizada pela categoria e que toda decisão será tomada pelos próprios servidores através de uma assembleia. Ainda, advertem que as discussões com o governo do estado estão pautadas em três pontos: o orçamento, o descongelamento das progressões e o reajuste salarial. Outros pontos – a majoração do auxílio-saúde e alimentação - serão discutidos posteriormente com a reitoria por entender que tais pontos não caibam nas discussões com o governo do estado.
Portanto, a avaliação da Comissão é de que a negociação está em curso e que é necessário buscar um acordo onde todos servidores saiam beneficiados.
Só lembrando que a MP do governo é de 2016. Quem entrou em 2008 (concurso 2007) só tem progressão a partir de 2016. Quem entrou em 2012 da mesma forma. Quem ia progredir em 2017, certamente progrediu em 2015, ou não? não entendi essa de descongelar progressões de 2015. Alguém poderia me explicar melhor? Fato é que 70% progrediriam em 2016 e terão direito a progredir em 2018, que é 3 meses após setembro. Pra mim, injustiça é descongelar só até 2017, pois quem progride em 2017, além de não perder nada, tem mais 2 anos pra frente (fim no governo Ricardo) e não vão lutar pelas progressões de 2018. Pensem nisso!
Só lembrando que a MP do governo é de 2016. Quem entrou em 2008 (concurso 2007) só tem progressão a partir de 2016. Quem entrou em 2012 da mesma forma. Quem ia progredir em 2017, certamente progrediu em 2015, ou não? não entendi essa de descongelar progressões de 2015. Alguém poderia me explicar melhor? Fato é que 70% progrediriam em 2016 e terão direito a progredir em 2018, que é 3 meses após setembro. Pra mim, injustiça é descongelar só até 2017, pois quem progride em 2017, além de não perder nada, tem mais 2 anos pra frente (fim no governo Ricardo) e não vão lutar pelas progressões de 2018. Pensem nisso!