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A Universidade Estadual da Paraíba começou a receber esta semana 32 novos prestadores de serviços, integrantes do projeto “O Trabalho Liberta”, que irão atuar em seis campi da Instituição. Concedido por meio da Secretaria de Estado da Cidadania e Administração Penitenciária (SECAP), o convênio tem por objetivo a reintegração social de albergados através da atividade de mão de obra remunerada.
Assim, com jornada de 40h semanais e honorários de um salário mínimo, acrescidos de vale-transporte e gratificação natalina, os participantes poderão resgatar seu convívio com a comunidade, a capacidade produtiva de seu trabalho e elevar sua autoestima. O programa tem como postos de trabalho os campi de Campina Grande, Lagoa Seca, Guarabira, Monteiro, Patos e João Pessoa. Os integrantes atuarão em funções de serviços gerais, podendo ainda desempenhar atividades especializadas, no segmento de pintura, eletrônica e carpintaria, entre outras.
Tendo o primeiro convênio sido firmado com a UEPB em 2003, hoje o projeto registra um histórico significativo de dedicação e produtividade dos envolvidos, dentro da Instituição. Totalizando 55 participantes com investimento de R$ 364 mil ao ano, essa força de trabalho torna-se essencial para as atividades diárias da Universidade, sendo destinadas aos setores mediante as necessidades de cada departamento. Em média, grande percentual encontra-se lotado em áreas como a Prefeitura Universitária, Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) e Centro de Educação (CEDUC) - localizados no campus de Campina Grande.
A seleção conta com um rigoroso processo de escolha, que se inicia com a própria SECAP identificando registros de bom comportamento, e, posteriormente, a UEPB, realizando entrevistas pessoais. Nesta ultima seleção, somente para o campus de Campina concorreram 50 candidatos para 17 vagas. Dos inúmeros benefícios oferecidos aos participantes, pode-se destacar o direito de a cada três dias trabalhados haver a redução de um dia de pena.
Segundo a Assistente Social da Pró-Reitoria de Recursos Humanos (PRRH), Albertina Felix, o enfoque fundamental da atividade reside no resgate da cidadania e da dignidade humana, e para a UEPB representa o cumprimento de suas missões sociais enquanto instituição pública.
Um exemplo de sucesso é o de Ivanildo do Nascimento, de 31 anos, que trabalha, desde março deste ano, na Coordenação do Cerimonial, no Prédio da Reitoria. De acordo com ele, ao saber da oportunidade de conquistar uma vaga de trabalho, percebeu a importância do projeto “O Trabalho Liberta”. “Fiquei muito feliz ao entrar na UEPB, pois dela tiro meu sustento e adquiro conhecimento acadêmico”, explicou Ivanildo, que também é aluno da Instituição, cursando o 3º ano de História.
Parceria positiva
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Esta semana, a reitora da UEPB, professora Marlene Alves, reuniu-se com representantes do presídio Serrotão, com o objetivo de estabelecer uma parceria entre a Universidade e aquela unidade penitenciária, em busca de minimizar alguns dos problemas existentes no local. O projeto contemplará a participação de programas de extensão realizados na UEPB, abrangendo a área de saúde, educação e Ensino a Distância (EAD).
Também esteve presente a oportunidade, o vice-reitor, Aldo Maciel; a prefeita universitária, Lúcia Couto; o secretário de Cidadania e Administração Penitenciária, Carlos Mangueira; a professora de História, que faz tese de doutorado sobre presídios femininos, Vanusa Sousa Silva; a diretora adjunta da Penitenciária Feminina, Raqueline Farias Barreto; a coordenadora diocesana da Pastoral Carcerária, Joselma Albuquerque e o juiz de Execução Penal, Fernando Brasileiro.
A iniciativa planeja trabalhar em várias vertentes. Uma delas é promover a educação, tendo em vista o alto índice de analfabetismo no presídio regional. A intenção é proporcionar um espaço de Ensino a Distância, montando uma sala específica. Estudantes oriundos de Odontologia e Fisioterapia, dentre outras áreas participantes de projetos de extensão, também serão integrados, beneficiando aqueles que necessitam. Outro desejo da parceria é agilizar os processos jurídicos, contando, para isso, com a colaboração de alunos de Direito.
Fonte: Ascom/UEPB
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